segunda-feira, 1 de junho de 2015

3 Motivos Para Gostar de Alguém Difícil de Gostar

Um dia desses... eu estava entediado e pedi um tema pra minha amiga, Luana.
Luana é muito polêmica, então eu tive que censurar os temas que ela me deu, e a gente acabou parando nesse. Então aí vai. :3

Motivo #1

Sobre Jarras e Copos...

Seres humanos são bem legais, e você pode extrair bastantes coisas deles. Tipo... muita gente é difícil pra engolir, mas isso não quer dizer que elas não têm algo a oferecer. Até porque, convenhamos, elas são importantes pra alguém, por mais que pra você ache que isso seja estranho. Uma solução é procurar pontos nessa pessoa que te acrescentem algo. Por exemplo, algumas pessoas são um pé no meu saco, mas com elas eu aprendi e continuo aprendendo a suportar pés no saco, aprendo autocontrole, aprendo a contar até mil. Meu... isso é lindo!

Motivo #2

A Arte da Guerra Vida.

E eu devo estar falando isso porque acabei de ler "A arte da guerra" um dia desses. Mas faz sentido (ou não). Podemos enxergar pessoas difíceis como "inimigos". Isso porque temos uma tendência a querer afastar essas pessoas das nossas vidas, odiá-las ou mesmo excluí-las dos nossos ciclos, o que é a mesma coisa de torná-las não-amigos, que é um neologismo/eufemismo pra inimigos. E, convenhamos, sair por aí fazendo inimigos não é legal pra nossa zona de conforto nem pra nossa saúde física e mental. Fazer inimigos é travar batalhas e batalhas gastam mais energia do que aprender a suportar os outros, respeitar suas condições etc.

Além disso, se for inevitável a "inimizade", pra quê externar? Se você gastar o seu fôlego tentando explicar pro universo porque fulano-de-tal não presta e ainda tentar mostrar sua repulsa pra essa pessoa, você só vai estar gastando seus suprimentos e mostrando pro "inimigo" o quanto você é fraco por não poder suportar um ser humano igualzinho a você. Lastimável...

Motivo #3

O Magnetismo.

Ok, também estou lendo um livro que fala sobre isso, e também acho que faz sentido.

Há controvérsias, mas no fim das contas "todo mundo" concorda que nós atraímos aquilo que propagamos. A gente é complexidade pura, e isso, entre uma série de fatores, nos leva a concluir que assim como existem pessoas difíceis para nós, também somos difíceis para alguém - na verdade, plural de alguém. "Penso, logo existo", e eu diria mais: "existo, logo alguém me odeia". Concluindo, um ótimo motivo pra gostar de pessoas difíceis de gostar é: quase nunca sabemos responder à pergunta "porque talpssoa não gosta de mim?", e nas raras vezes que sabemos não admitimos as respostas como concretas e genuínas.
E... já que estarmos nessa posição é desconfortável pakas, não coloquemos outros nela. Caso contrário, é isso que iremos atrair.
- Muitas Pessoas Lispector et. al.

Originalmente, seriam 5 motivos, mas me deu um branco, rapaz... u.U
Inclusive, demorei tanto pra postar essa postagem (¬.¬') que talvez o que esteja escrito não tenha tanto a ver comigo. Ok kkkkkk

terça-feira, 28 de abril de 2015

Legalize! Legalize?

Aí eu tava deitado na cama hoje, meio que acordando, e me vieram umas lembranças à cabeça. A primeira foi a de um homem que eu tenho visto na rua ultimamente. Ele veste uma camisa que possui uns dizeres a respeito do Álcool ou do alcoolismo, algo do tipo: "álcool é entorpecente, mata e tals". Eu não sei qual é o objetivo desse homem ou dessa camisa, mas, uma vez que ele fica esticando-a como se quisesse que todos prestassem atenção aos dizeres, eu acho que é algum tipo de manifestação política individual para tentar seduzir a massa ou alvoroçar as autoridades. Talvez tenha acontecido algo na família dele ou fora que o chocou. Realmente não sei.
Foi desses flashes que me vieram outros. Eram aqueles do facebook. "Sacomé", né? Um monte de amigos adolescentes (jovens em geral), hormônios à flor da pele, cultura mainstream, o desejo de mudar o mundo (pra melhor ou pra pior, que seja), a revolta, o descontentamento incessante... postam um monte de coisas. Eu me vejo, quase sempre, tentando entender. Vaidade.
Essa semana, um amigo compartilhou algo sobre alguma droga (ou drogas).  Era coisa do tipo: "o vício não mata, o que mata é a proibição". Não era a primeira vez que eu havia visto aquilo e similares. Na verdade, frequentemente vejo. Eu nem ligo pra essas manifestações, mas de certa forma me incomoda. Incomoda, não porque eu tenha uma opinião formada sobre o assunto e esta é radicalmente contrária, mas porque eu fico matutando, matutando e chego à conclusão de que eu não tenho certeza do porque daquilo. Nem sei, na verdade, porque queria ter, mas parece que nós, seres humanos, sempre queremos.
O que eu percebo é que o pessoal do facebook e aquele homem, o da rua, têm suas conexões, seus elos, mas me parece que são vários contos diferentes.
Marcha da maconha, tirado de http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/222435_apos_liberacao_pelo_stf_marcha_da_maconha_reune_centenas_na_paulista.html, adaptado
Eu conheço muita gente que fuma, algumas ou muitas pessoas que usam drogas e quase todo mundo ao meu redor bebe (bebidas alcoólicas).  Normalmente quem diz que "álcool" não presta e que as pessoas deveriam parar de beber são alguns médicos e os especialistas, cheios dos embasamentos teóricos, e normalmente quem bebe não os escuta, mesmo que esteja pra morrer por causa disso, e o mesmo acontece com os cigarros e as drogas. É o que me remete aos vícios, porque é incrível como a grande maioria dos consumidores de tais substâncias apresentam características e sintomas patentes de quem tem algum vício mas encara a palavra como apenas caracterização de doença e enche o peito pra dizer que não, não é viciado.
Olha, o que eu vou deixar aqui  vem de uma visão lato sensu minha do que é vício, até porque eu não tenho medo de procurar o significado das coisas nos dicionários por aí. Eu, por exemplo, sou um homem de vícios evidentes. Até o mês passado era uma tal de uma torta salgada... mamma mia! Isso foi até eu pegar uma "infecção" braba aí por comê-la possivelmente "estragada". Dá uma saudade? Dá, confesso, mas o "trauma" me segura. Bom pra mim - era uma gastança que só. Hoje meu outro vício tá mais consolidado: séries. Vixe mainha... ô bicho ruim! O incrível é que quanto mais você tem que estudar, mais episódio novo sai. Ah, e tem o vício de lasanha também. Nunca mais comi...

Enfim, meio que voltando ao assunto... a proibição dessas "belezinhas" psicoativas não é coisa nova faz tempo.Claro, também, que o ser humano é complexo, evolui, muda suas concepções e tem novas ideias, mas será que vale mesmo a pena cair na onda "anárquica" e colocar a culpa de tudo nas leis?
Quando se trata da juventude que apenas quer ser livre, eu me questiono muito a respeito desse "apenas". Parece bem factível que muita gente também quer só bagunça. Há, ainda, aqueles que não tem opinião formada e "vão no bonde" mesmo - zumbis.
Há tanta coisa que necessita de mudanças extremas emergenciais e vejo gente que quer satisfazer um ego que, muitas vezes, nem é originalmente seu. Muito se fala de drogas: combate, prevenção do uso, incentivo ao uso, liberação, proibição; muito também se faz a respeito das drogas: combate, mortes, protestos, movimentações; e pouco se faz pela educação e pouco se usa educação na resolução de conflitos e problemas. Muito se ouve a respeito da igualdade social/racial/religiosa. Eu digo que se faz apologia à desigualdade, cada vez mais e mais. O planeta está um caos. Guerras de um lado, fenômenos naturais catastróficos de outro, fome e miséria de outro, desamor em todos eles. Não tenho de confessar que me dá até preguiça de tirar as mãos desse teclado e fazer algo que realmente procure mudar essas situações. Contudo, quando um dia o fizer, que seja por algo que valha a pena e não apenas amenize o fogo do ego.

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